quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dark Ride (2006)

Sinopse: Depois de passar 10 anos internado numa instituição psiquiátrica por causa do assassinato de duas jovens, um brutal psicopata consegue escapar e volta para o seu local de origem, um parque conhecido como Dark Ride. Ao mesmo tempo, seis jovens estão no local em função de uma viagem que estão a fazer. No seu caminho está justamente o parque e o seu temido ocupante. Agora, eles terão que passar por uma situação angustiante e poderão ter um destino fatal a qualquer momento.


Opinião: Bom é um filme cheio de clichés ao estilo anos 80. Já não estava à espera de um filme muito bom e realmente não esperei bem, em todo o caso já vi coisa pior.
A interpretação parece muito forçada, diálogos pouco interessantes e uma história que só parece interessante no flashback com as duas meninas que são assassinadas. Tudo daí para a frente é confuso, uma história mal contada e um gore também ele à anos 80 mas que eu até considero ser o melhor que o filme tem. Em alguns momentos sente-se alguma tensão e creio que para o pessoal que não simpatiza com bonecos, palhaços, carroceis e aquela música típica de feira (que não é o meu caso) vai achar porreiro certas cenas do filme. O assassino com a máscara também já é aquele cliché que perde o interesse.
A única coisa que achei muito interessante neste filme, foi o nerd do grupo que sabia imenso de filmes e tem uma cara até bastante dada ao terror, um ar muito scary.
De uma forma geral não aconselho a perderem hora e meia com este filme a não ser que não tenham mesmo mais nada interessante para fazer.

Nota: 3/10

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Outcast (2010)

Sinopse: Mary e o seu filho, Fergal, mudam de casa regularmente para despistarem Cathal, um homem perigoso cuja intenção é matá-los utilizando uma antiga prática de magia negra. A única defesa de Mary é utilizar a mesma magia para proteger o filho. Quando os habitantes da localidade para onde se mudaram começam a aparecer brutalmente assassinados por uma força desconhecida, o temor agrava-se. Será Cathal o responsável? A primeira longa-metragem do irlandês Colm McCarthy, realizador com currículo essencialmente televisivo, inspira-se no folclore da Irlanda para convocar um mundo de bruxaria e lobisomens misturado com um conceito de terror urbano muito característico das Ilhas Britânicas.


Opinião: Por ser mais um dos filmes apresentados no Motelx deste ano fiquei curiosa em visioná-lo. Também fiquei atraída pela sinopse apesar de à partida não estar à espera de um grande filme. De facto não é um grande filme, de um estilo muito próprio, como diz a própria sinopse, baseado num conceito de terror urbano.
A história não é má embora confusa. Tem algum gore, muitas vezes exagerado e as cenas não são muito convincentes, sejam as de horror como os diálogos entre actores. Tem também uma componente sexual muito alta que, pelo menos para mim, não gosto de ver em filmes de terror. Quanto aos actores também não são grande coisa excepto a actriz que faz de mãe de Fergal, Kate Dickie, que creio ser a única a conseguir ser convincente. A sinopse promete uns assassínios brutais e suspense mas não tem nem um nem outro. Dos assassínios só se ouve o som e o suspense para mim é zero.
Não é um grande filme, mas também não é tão mau assim se tivermos em conta que é um filme de estilo muito próprio e irlandês.

Nota: 4/10

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Maldição de Molly Hartley (2008)

Sinopse: Molly Hartley está decidida a deixar para trás todos os problemas do passado assim que começa a estudar numa nova escola. É um óptimo começo, principalmente porque inicia um romance com o rapaz mais popular do local. Mas a tensão e o medo novamente tomam conta de Molly. Ela tem dúvidas se conseguirá manter os seus segredos enterrados, sobretudo quando começa a descobrir terríveis acontecimentos que a esperam.

Opinião: Sobre este filme não há muito a dizer porque é péssimo. Ao ler o título em inglês "The Haunting of Molly Hartley" pensei em mais um filme de assombramentos, possessão/exorcismo, daí a minha decisão em visioná-lo. Pois estava errada.
O princípio do filme até é bem interessante e promete qualquer coisa, mas a hora e dez seguintes tornam-se uma autêntica seca em termos de clichés: sussurros que parecem vindos do além, reflexos em espelhos, luz por baixo de portas fechadas etc etc etc etc....
Passamos também esta hora e dez à espera de pistas para o que se está a passar. Como a própria sinopse informa, a protagonista muda de cidade e está a começar uma vida nova devido ao facto de a mãe a ter tentado matar. No início do filme, com a cena de introdução, o mesmo acontece mas e então pistas para nós seguirmos??? Afinal porque é que os pais das meninas as querem matar? Não dá mesmo para tecermos as nossas teorias o que é mesmo muito pouco aliciante. No entanto, no final, quando ficamos um pouco emocionados e pensamos que vai tudo ser explicadinho como deve ser, eis senão quando o filme acaba.
Há coisas mais interessantes para gastarmos hora e meia do que ver estes actores todos bonitos, que é o único ponto meio a favor: gente gira.

Nota: 4/10

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Comboio dos Mortos (2008)

Sinopse: Leon Kaufman (Bradley Cooper) é um fotógrafo cujo mais recente trabalho sobre a vida nocturna na cidade desperta o interesse da dona de uma galeria de arte (Brooke Shields) que o desafia a explorar o lado negro da humanidade num próximo trabalho. Acreditando estar no caminho para o sucesso, Leon procura obsessivamente o mais grotesco que a cidade os seus habitantes têm para lhe oferecer. Mas quando Leon se cruza acidentalmente com um assassino em série (Vinnie Jones) que anda a aterrorizar os passageiros do Metro, rapidamente percebe que pode vir a não viver para expor o seu trabalho.
Baseado num conto do mestre do terror Clive Barker, "O Comboio dos Mortos" é uma arrepiante viagem ao inferno. Prepare-se; próxima paragem: MORTE.

Opinião: Este filme poderá ser considerado uma obra-prima, se analisado tendo em conta certos aspectos. Estamos perante uma adaptação de uma short story de um dos grandes mestres do terror, Clive Barker, que já viu algumas das suas histórias adaptadas ao cinema como Hellraiser ou Candyman (ambos muitos bons). Para mim, Midnight Meat Train é a melhor adaptação de todas. Foi Ryuhei Kitamura, um realizador japonês, que se encarregou da realização e mais uma vez um japonês que não desilude. Devo confessar o meu grande respeito por realizadores japoneses que são brutais na concretização de efeitos visuais, ambientes, evolução e neste filme temos uma nova forma de ver o torture porn pois, não tendo a violência altamente bem conseguida de Hostel ou Saw, o gore e o horror surgem de forma natural e calculada. Sem muitos sustos, não é aborrecido, mas também não é excitante.
Um outro ponto mais do que importante a salientar é a personagem de Mahogany (The Butcher) desempenhada por Vinnie Jones. Deixem-me dar os parabéns a este homem porque foi qualquer coisa de fantástico. Deu ao seu personagem a figura sobrenatural, assustadora, calculista e perseguidora tendo apenas uma ÚNICA deixa em todo o filme!! Amei!
Pontos contra: a namorada do fotógrafo que se torna obcecado com Mahogany, é uma coisa que dá vontade de expulsar do filme ao chapadão. Sem graça nenhuma, sem deixas de jeito e demasiado molenga, desta jovem só gostei do final…
O fotógrafo só por si também não é grande coisa, não sei se culpa da realização ou se culpa do próprio actor, acho que a sua decadência à medida que caminhamos para o final do filme deveria estar mais bem conseguida.
O gore tem momentos de o sangue parecer saído do Mortal Kombat da Megadrive…mas de uma forma geral está aprovado.
Por fim, li uma review que mencionava esta questão e acho importante salientá-lo também: a tradução do título do filme. O comboio dos mortos não me pareceu uma grande escolha, primeiro porque as mortes ocorrem no metro de Nova Iorque, logo “comboio” não me parece muito bem e “dos mortos” parece-me péssimo. Ao lermos tudo junto parece que estamos perante um comboio assombrado e não tem nada a ver. Arrisco duas sugestões assim à pressa: O Talhante da Meia-noite ou A Última Viagem/O Último Metro.
Aconselho muito o visionamento deste filme, muito bom mesmo!

Nota: 7/10