Sinopse: Escrito e dirigido novamente por Six, a sequência foca em Martin, um homem solitário e mentalmente perturbado que mora com a sua mãe e trabalha como guarda nocturno num estacionamento-garagem. Para escapar de sua triste existência, Martin perde-se na fantasia do filme de terror A Centopeia Humana, fantasiando com as meticulosas habilidades cirúrgicas do Dr. Heiter, cujo conhecimento do sistema gastrointestinal inspira Martin a praticar o impensável.
Enquanto no primeiro filme tivemos o prazer de ter alguma contextualização, neste não existe nenhuma a não ser alguns pontos muito breves que nos levam a perceber mais ou menos a personalidade de Martin, o novo louco em acção. Martin é uma personagem perturbada, pelos vistos abusado pelo pai em jovem e ainda maltratado pela mãe. Tem uma visão distorcida da realidade vivendo obcecado com o primeiro filme e com a ideia de criar uma centopeia. O filme tem muito poucos diálogos mas a ideia que Tom Six quer passar está lá. Há que honrar a mestria na escolha do actor para a personagem de Martin e a forma como a acção foi construída pois com poucos diálogos e pouco contexto continua a dar-nos os arrepios de nojo e o incómodo a que se propôs no primeiro filme. Pelo menos para mim a certa altura isto acaba por tornar o filme aborrecido e em certas alturas meio que estúpido, tendo como distracção os momentos de humor, não diria negro, mas grotesco pois tudo o que temos é o "mata pessoa", "agrafa pessoa", "faz andar a centopeia", "alimenta a centopeia" etc etc etc...
Não o considero melhor que o primeiro filme, embora reconheça a mestria da escolha de Martin e a concretização do cenário e um gore muito melhor. Espero no entanto vir a ver o terceiro apenas por curiosidade.
Nota: 2/10
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