Sinopse: Elena, uma jovem romena, chega à Dinamarca para
trabalhar como governanta na casa de campo de um casal, Louise e Kasper. A
rotina de Elena inclui cuidar da frágil Louise, que devido a um aborto
espontâneo ficou impossibilitada de ter filhos. Desesperada por ser mãe, Louise
oferece uma avultada soma de dinheiro para que Elena seja barriga de aluguer.
A sua gravidez traz alegria à casa, mas o comportamento de Elena altera-se. Parece que a vida dentro dela está a tomar forma demasiado depressa... “Shelley” foi rodado na Suécia, por um realizador iraniano, com produção dinamarquesa. Estreou no último Festival de Berlim, convoca clássicos como “Rosemary’s Baby” e “The Omen” mas num contexto socioeconómico europeu muito contemporâneo.
Opinião: Com uma sinopse que não desperta grande interesse,
a curiosidade por ser um dos filmes candidatos ao Prémio Melhor Longa Europeia MotelX
2016 foi mais forte.
A acção decorre de forma muita lenta e aborrecida e deixa
muitas pontas soltas relativamente ao modo de vida do casal. Todo o filme tem
um ar mais de drama do que propriamente terror, não há gore, não há possessões
(como a certa altura se dá a entender) e no final não se entende muito bem o
que afinal se passou ali.
O ambiente torna-se interessante do ponto de vista em que
vivem numa casa de campo sem luz, sem agua canalizada e apenas com um telefone
fixo para permanecerem contactáveis. As personagens não criam grande empatia
embora o casting das mesmas, especialmente Elena, tenha sido feito de forma
inteligente.
Não é de todo um filme que recomendaria como terror.
Nota: 6/10
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