Sinopse: Tentando fugir de um passado traumático, Sarah começa uma nova vida nas proximidades de uma vila rural com o filho, Chris. Na sequência da descoberta de uma misteriosa cratera na floresta próxima da sua nova casa, Sarah procura saber se as perturbadoras mudanças que se manifestam em Chris resultam de algo mais sinistro e ameaçador que os seus próprios medos maternais. Na primeira longa-metragem de Lee Cronin, vencedor do Méliès d’Argent de 2014 com a curta “Ghost Train”, o medo não nasce apenas de uma estranha cratera na floresta mas também de circunstâncias domésticas. Com referências a “The Shining” de Kubrick, o guião inspira-se em folclore e mitologia.Estreia mundial na última edição do Festival de Sundance.
Opinião: Uma produção irlandesa com uma criança maléfica parecem os ingredientes ideias para nos deixar colados ao ecrã em permanente sobressalto e de alguma maneira não falhou.
A acção situa-se numa aldeia rural onde Sarah e o seu filho Chris chegaram para iniciar uma vida nova. Após uma discussão devido aos eventos que os levaram até ali, Chris foge e depois disso parece já não ser o mesmo. A cinematografia é bem conseguida ressalvando o clima típico irlandês o que por si só já confere a atmosfera idílica e mitológica suficientemente assustadoras. As personagens muito bem com destaque para Sarah que consegue transmitir perfeitamente a situação de mãe desesperada em aparente loucura ou não. O que perde nesta longa, é de facto a falta de mais explicação e desenvolvimento de alguns factos, nomeadamente o buraco no chão e uma situação semelhante à dos protagonistas que poderia ser mais bem explicada.
Ainda assim é um interessante thriller.
Nota: 6/10
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