Sinopse: A população do planeta é atingida por uma praga inexplicável, inabalável e letal: os mortos não permanecem mortos. Cadáveres ávidos pela próxima refeição perseguem os poucos sobreviventes, motivados por uma fome insaciável de se alimentarem da carne dos vivos. Um grupo de sobreviventes - agora um dos últimos baluartes da humanidade - refugia-se num centro comercial abandonado situado nos subúrbios da cidade. Aí utilizam de todos os recursos disponíveis e lutam desesperadamente para se manterem vivos e sobretudo para manterem a sua condição humana.
Opinião: Eu não sou fã de filmes de zombies tal como não sou de vampiros mas decidi arriscar com O Renascer dos Mortos e fiquei muito bem impressionada. Adorei a forma como o filme começa, um vislumbre da vida normal em que a enfermeira sai do seu turno e vai para casa ao encontro do marido. Saliento nesta cena a conversa com o marido acerca da troca dos turnos para ter um fim-de-semana que é extremamente realista, pessoalmente identifiquei-me imenso pois trabalho por turnos também e senti-me quase transportada para a acção. Depois a manhã seguinte em que tudo mudou. Um mundo caótico em que não se sabe em quem confiar ou o que esta a acontecer e com o desenrolar desta descoberta junta-se um grupo de pessoas em que cada uma tem a sua própria historia de vida. A grávida no grupo é um golpe de mestre e adorei o desfecho que deram a esta personagem. Todo o filme, para além de umas cenas gore porreiras, trata-se da capacidade de estas pessoas se relacionarem entre si e de se ajudarem ou não à medida que também vão perdendo alguns dos elementos do grupo.
Trata-se de um filme com história, com terror, que nos prende e que funciona muito bem, mesmo com os zombies dos quais não sou muito amiga. É de mencionar que também tem um pouco de história de amor só para dar um toque ao final do filme e que não estraga em nada a classificação de horror movie.
Nota: 6/10
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