Sinopse: Sophia está inconsolável desde a morte prematura do seu jovem filho. Numa tentativa desesperada, procura Solomon, um ocultista com experiência numa invocação remota que Sophia acredita que a possa pôr em contacto com a filha. Fechados numa casa de campo, o par submete-se a um longo e penoso ritual, pondo em risco a sua segurança física e psíquica, na procura do acesso a um mundo para além da compreensão de ambos. No escuro, descobrem que já não estão sozinhos na casa. Estão agora num mundo de anjos reais e demónios reais.
Os rituais de feitiçaria raramente têm um tratamento tão completo como o que deu o realizador irlandês Liam Gavin na sua primeira longa. Com apenas um cenário e dois actores, “A Dark Song” cria terror de forma simples e eficaz através da interacção entre elementos sobrenaturais e humanos.
Opinião: Esta sinopse interessou-me desde logo pela originalidade da ideia da execução de um ritual com vista a entrar no mundo dos mortos sem ser a habitual história de possessão. No entanto, o resultado final não foi muito impressionante.
A primeira hora da acção suscita muitas dúvidas relativamente as verdadeiras intenções das personagens no que diz respeito ao objectivo final do ritual. Ficamos sempre na dúvida com Sophia pois dá a entender haver mais qualquer coisa, e com Solomon, um ocultista que devido à sua maneira de ser despoleta dúvidas quanto à veracidade das suas capacidades do ocultismo. À medida que caminhamos para o final, o medo e a entrada num mundo sobrenatural leva-nos até a um final pouco interessante.
O espaço de acção e as duas personagens fechadas por tantos meses cria a tensão perfeita e é de salientar a atenção dada aos pormenores do ritual.
Um filme interessante.
Nota: 6/10
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