Sinopse: Um vírus não identificado dissemina-se pelo país, obrigando o governo coreano a declarar a Lei Marcial. No comboio expresso KTX que liga Seul a Busan, o vírus espalha-se à medida que os infectados atacam outras pessoas. Os passageiros, incluindo Seok-woo e a filha Su-an, terão de lutar pela sobrevivência durante a viagem entre as duas maiores cidades do país. A primeira longa-metragem de imagem real de Yeon Sang-ho depois de três filmes de animação, incluindo “The King of Pigs” (MOTELX 2012), “Train to Busan” estreou em Cannes (à meia-noite, Fora de Competição) e foi n.º 1 nas bilheteiras sul-coreanas em 2016, vendendo mais de 11 milhões de bilhetes. Yeon imbuiu o filme de «emoções e atitudes coreanas», mas tal não impede que os zombies sejam rápidos e sedentos de sangue.
Opinião: Não sendo grande fã de filmes coreanos e por o tema dos zombies estar tão desgastado, tive as minhas reticências quanto a este filme. Após ler algumas críticas positivas decidi tirar as dúvidas.
A acção é de facto original, passando-se num espaço diferente do habitual. Pessoas tranquilas numa viagem de comboio quando o "vírus" se começa a espalhar dentro do mesmo. Aqui com bastante mestria são-nos apresentadas as personagens, heróis e anti heróis, frágeis e fortes mas sem grande profundidade. A longa não se centra na cura ou na origem do vírus, na verdade os zombies aqui são apenas uma ameaça da qual é preciso fugir, e assistimos às diferentes reacções do ser humano a esta ameaça.
Os actores são muitos bons, a cinematografia também e só o final pode desiludir alguns.
Recomendo mesmo.
Nota: 8/10
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