Sinopse: O legado do assassino Jigsaw continua a atormentar a vida das pessoas. Corpos começam a aparecer por toda a cidade, cada um desenhado com as mais horrendas das mortes. Todas as investigações apontam na mesma direcção mas ninguém quer ousar dizer o nome do homicida falecido.
Opinião: Como grande fã da saga Saw, aguardei com muito entusiasmo este Jigsaw. Embora com algumas reservas, visto no passado a saga ter vindo a perder qualidades de filme para filme, a expectativa para algo bombástico era latente. Após o visionamento, precisei de alguns dias para assimilar e poder emitir uma opinião clara e objectiva.
A acção começa com uma perseguição policial a um jovem que aparenta ser uma possível vítima de Jigsaw ao dizer que o jogo está a começar. Somos então transportados para um jogo com cinco pessoas e revivemos o famoso discurso de John Kramer. Os corpos dos que vão morrendo no jogo, aparecem pela cidade e a polícia começa então a desconfiar que Kramer estará vivo. A partir daqui até ao final assistimos à mudança constante entre investigação e o decorrer do jogo, muitas vezes brusca, e adivinha-se facilmente o que vai acontecer a seguir. A reviravolta final acaba por materializar a impressão de desilusão, falta de imaginação e falta daquilo que é no fundo Jigsaw.
Os actores não são maus mas nenhum impressiona pelo seu desempenho, as personagens têm uma falta gigante de profundidade e os jogos deixam a desejar tanto no gore como na originalidade ou como no sentido de urgência que deveriam transmitir.
Em suma, é um filme a não perder embora não nos identifique com a saga de há dez anos atrás nem traga nada de surpreendente.
Nota: 6/10
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