segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Krampus: O Lado Negro do Natal (2015)

Sinopse: O jovem Max sente-se profundamente infeliz com o desenrolar da noite de Natal. A sua família, disfuncional, tem discussões constantes e o ambiente é tudo menos sereno. É então que, arrasado com o que vê acontecer à sua volta, acaba por despertar Krampus, uma força maligna que nada mais é do que o reverso da benevolente personagem do Pai Natal. Este monstro aterrador ataca principalmente pessoas que não acreditam na magia do Natal. Por causa disso, Max vê toda a sua família em perigo. Agora, numa luta pela sobrevivência, eles são obrigados a unir-se contra aquele monstro que os quer castigar a todo o custo.
Uma comédia de terror realizada por Michael Dougherty segundo um argumento seu com Todd Casey e Zach Shields. Na tradição popular do Norte da Europa, Krampus é uma criatura mitológica com dois chifres, semelhante a um demónio, que acompanha o Pai Natal durante a época natalícia. Segundo a lenda, enquanto o Pai Natal dá presentes às crianças boas, Krampus avisa e castiga as malcomportadas.


Opinião: Conservando sempre alguns receios quanto a comédias de terror, achei o trailer e tema deste filme suficientemente interessantes para lhe dar a oportunidade.
A acção é bastante realista, retratando o habitual ajuntamento de família que ocorre em muitas casas, em nome da quadra natalícia, quando na realidade ninguem se suporta e que acaba por tornar o Natal, supostamente uma quadra de amor, absolutamente triste e insuportável. É nesta base que o jovem Max tem uma acção que desencadeia o mitológico Krampus que começa a perseguir a todos com o apoio dos seus ajudantes.
Este filme equilibra muito bem a comédia e o terror: um guião animado aliado ao ambiente de terror cheio de efeitos especiais artesanais que nos transportarao aos anos 80. As personagens todas bem retratadas e construídas,  mostram na perfeição o estereótipo de uma família que se junta apenas porque é Natal.
Não sendo nada de especial,  não deixa de ser um bom filme mais não seja pela originalidade de irem buscar esta figura mitológica natalícia.

Nota: 6/10

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