Sinopse: Num terreno isolado, a 80 quilómetros de São Francisco, encontra-se a casa mais assombrada do mundo. Construída por Sarah Winchester, herdeira da fortuna dos Winchester, é uma casa infindável. Construída de forma maníaca e incessante, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, ao longo de décadas, ergue-se por sete andares e contém centenas de quartos. Para quem vê de fora, parece um monstruoso monumento à loucura de uma mulher. Mas ela não constrói para si, para a sua sobrinha ou para o atormentado Doutor Eric Price por ela convocado para a casa. Está a construir uma prisão, um asilo para centenas de fantasmas vingativos, e os mais aterradores deles têm contas a ajustar com os Winchester...
Opinião: Baseado na história verídica de Sarah Winchester, nem de propósito obcecada com o número 13, este filme era bastante aguardado e com muita expectativa.
A acção começa com um pequeno retrato do médico Eric Price, viciado em láudano e em sofrimento com a morte da sua mulher, que é chamado pelos sócios de Sarah Winchester para avaliar o seu estado de sanidade com vista a conseguirem os 51% que ela detém na empresa de armas. Até nos ser apresentada Sarah Winchester, é construído um clima de tensão e curiosidade relativamente a ela; após a conhecermos, todo o resto da acção não traz nada de inovador e não acrescenta nada de especial relativamente à história original. Com apenas alguns sustos, fica o sentimento de faltar mais qualquer coisa.
A cinematografia é interessante, grande parte da acção passa-se dentro desta casa vitoriana tão peculiar, e a nível de actores só o papel de Helen Mirren merece algum destaque.
Será de salientar a clara alusão/crítica ao uso livre de armas nos Estados Unidos, tema tão inflamado nos dias que correm.
Nota: 6/10
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