Sinopse: La Llorona. Ou a Mulher Que Chora. Trata-se de uma horrenda aparição, que se encontra entre o Céu e o Inferno, aprisionada num destino terrível que ela própria originou. Ainda em vida, num ataque de fúria provocado por ciúmes, La Llorona afoga os próprios filhos num rio revoltoso, lançando-se de seguida atrás deles. Quem ouvir o seu choro, durante a noite, ficará amaldiçoado.
La Llorona persegue crianças, numa tentativa desesperada de substituir as suas. Ignorando o inquietante alerta de uma mãe perturbada que se suspeita maltratar os filhos, uma assistente social e a sua família depressa se veem envolvidos num assustador mundo sobrenatural. A única esperança de escapar à sua cólera mortífera parece estar nas mãos um padre desiludido e do misticismo que pratica para manter o mal à distância. Mas nada a demoverá da sua missão de os arrastar até à penumbra.
Opinião: Embora com James Wan na produção, a desilusão com A Freira Maldita foi tão grande que a expectativa para La Llorona era quase nula. Com a cortesia do Motelx lá fui à ante antestreia.
A acção tem uma história simples mas eficaz, afinal nem sempre histórias muito elaboradas, ou não, querem dizer qualidade. Somos contextualizados da história da Mulher Que Chora e enquadrados no drama familiar de Anna, viúva com dois filhos. História e simpatia pelas personagens aliada a uma excelente cinematografia, faz-nos ficar colados ao ecrã durante 1h30 para ver o que acontece a seguir. Jump scares, uma conclusão final muito boa e uma piada ou duas sem estragar a tensão. Ponto negativo, a meu ver, foi a personagem do curandeiro, muito pouco credível, dá ideia que não fez grande coisa para ajudar esta família.
La Llorona não é nada de espectacular mas é decididamente um filme a não perder.
Nota: 8/10