Sinopse: As divisões mentais daqueles que sofrem de transtorno dissociativo de identidade há muito tempo que fascinam e iludem a ciência, e acredita-se que algumas dessas pessoas possam manifestar atributos físicos únicos para cada personalidade, um prisma cognitivo e fisiológico dentro de um único ser. Embora Kevin tenha evidenciado 23 personalidades à sua psiquiatra de confiança, Dra. Fletcher, existe ainda uma oculta, preparada para se materializar e dominar todas as outras. Forçado a raptar três adolescentes, incluindo a obstinada e observadora Casey, Kevin inicia uma guerra pela sobrevivência, juntamente com todos os que estão contidos dentro dele – bem como com todos os que estão à sua volta – quando as paredes entre os seus compartimentos se quebram.
Opinião: Dezasseis anos depois de O Protegido, chega-nos a sequela. Durante todo o filme as dúvidas acumulam-se sobre os aspectos em que esta longa poderá estar relacionada com O Protegido e é só no final que tudo faz sentido.
A acção parece bem desinteressada com um inicio não muito original: três jovens são raptadas e fechadas num quarto por um homem desconhecido. Uma das jovens, Casey, bastante mais perspicaz que as outras devido a um passado sofrido, tenta perceber o que este homem quer delas até que se começam a revelar as suas 23 personalidades e a possibilidade da 24ª.
Um cenário assustador e tenso e um magnifico papel de James McAvoy. Se há actores merecedores de um Óscar, McAvoy merece sem dúvida nenhuma por esta interpretação soberba das diferentes personalidades.
A relação com O Protegido é mais bem clarificada no final e deixa em aberto o que Shyamalan já teria em mente para o final da trilogia.
Nota: 9/10
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