Sinopse: Quando a sua filha de 6 anos é encontrada morta e violada, o cirurgião Bruno Hamel decide fazer o culpado pagar e sequestrá-lo durante sete dias numa casa isolada. Bruno crê poder exorcizar a morte da sua filha por meio de dolorosos suplícios infligidos ao culpado. Mas face à incompreensão da sua mulher, que lhe suplica para parar, Bruno refugia-se na solidão e no silêncio e continua em frente com o seu plano. O polícia Hervé Mercure, que ainda está a recuperar da morte da sua mulher, é encarregado da investigação, mas as numerosas precauções tidas por Hamel e a aproximação do prazo complicam as coisas.
Nota: traduzido do francês por Patrícia Serra
Opinião: não tinha grandes expectativas em relação a este filme e confesso que em muito por ser francês. A esta altura e depois de alguns filmes franceses que tenho visto já começo a perder esta reticência. Um filme com uma boa história e com um bom desenrolar.
A menina sai de manhã para a escola como todos os dias, mas nunca chega ao seu destino. É mais tarde e depois de muitos apelos dos pais, encontrada morta e aparentemente violada. O sofrimento destes pais está muito bem retratado, os actores estão de facto de parabéns. Bruno Hamel decide então vingar-se e no dia do julgamento rapta o individuo da carrinha que o iria transportar para o tribunal, e leva-o para uma casa isolada. É aqui que o filme atinge o auge de violência e sofrimento. Sendo Bruno um cirurgião, este filme teve mais do que espaço de manobra para as ideias de tortura e sofrimento e capacidade de manter o torturado vivo (muitas vezes quase ressuscitado). O final do filme ao mesmo tempo que é uma “desilusão” para muitos, é uma lição de vida para outros. Pessoalmente ainda não me decidi por uma das duas. Os franceses estão de parabéns!
Pontuação: 8/10
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