Sinopse: Cinco agentes da polícia estão a jantar quando são
interrompidos por uma chamada de emergência de Inceagac, uma localidade
conhecida por ser habitualmente o foco de estranhos rumores. Durante o caminho,
uma figura ensanguentada na estrada fá-los despistar o carro para dentro do
rio. Mesmo assim, os agentes conseguem chegar a Inceagac e descobrem num
edifício abandonado vestígios de um culto que lhes irá literalmente abrir os
portões do Inferno…
Can Evrenol, velho conhecido do MOTELX, exibiu três das
suas curtas no Festival, incluindo “Baskin” que deu origem a esta
longa-metragem comparada a “Hellraiser” ou aos filmes de Lucio Fulci. Estreado
em Toronto, “Baskin” ganha uma nova relevância à luz dos recentes
acontecimentos políticos na Turquia.
Opinião: Não sendo um género popular na Turquia, era com
grande curiosidade que aguardava esta longa-metragem.
A acção nao tem nada de especial, pelo menos nos primeiros
cinquenta minutos de filme. Assistimos às conversas descontraídas dos polícias,
com forte conotação sexual, até ao momento em que recebem uma chamada para se
deslocarem a um local estranho. Aqui sim o ambiente começa a tornar-se
assustador, nalguns momentos até a lembrar O Projecto Blair Witch. Também é a
partir daqui que a linha da acção quase deixa de existir e fica tudo um pouco
confuso num misto de sonho e realidade, criaturas comedores de carne, tortura
etc
Sendo um primeiro trabalho turco neste âmbito, vale a pena
ver embora com muitas questões a melhorar. Ambiente e actores muito bem, acção
não devia ter sido tão descurada a favor do torture porn.
Nota: 6/10
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