Sinopse: Enquanto tenta sair de uma atribulada relação com um homem casado, Alice desenvolve uma amizade com Shelly, a jovem que contratou para tratar da limpeza da casa e cujo rosto está desfigurado devido a um acidente na infância.Alice é tímida e Shelly irá, gradualmente, conhecer o seu passado perturbador e aprender que algumas cicatrizes são mais profundas do que aparentam. Jon Knautz é bem conhecido dos espectadores do MOTELX: o seu primeiro filme, “Jack Brooks: Monster Slayer”, encerrou a edição de 2009 e os subsequentes “The Shrine” e “Goddess of Love” foram projectados, respectivamente, em 2011 e 2015. Baseado numa curta-metragem — com a protagonista Alexis Kendra no papel de Shelly —, este é o filme mais negro e perturbador do realizador.
Opinião: À primeira vista a sinopse é simples mas o trailer já promete alguma acção com a personagem de Shelly. The Shrine é um dos filmes da filmografia deste realizador que muito apreciei e então decidi visioná-lo durante o festival MOTELX.
A acção tem o ritmo e tensão perfeitos na primeira metade do filme tendo em conta que acompanha quase exclusivamente a evolução do relacionamento das personagens de Alice e Shelly e também nos revela alguns pontos que virão a ser cruciais. A segunda metade é cheia de violência e gore em muito boa medida com um final e revelações altamente perturbadores.
Actores espectaculares, com destaque para a tímida Shelly de Rachel Alig, uma boa cinematografia e um cruzamento de histórias bastante destabilizadoras fazem deste filme um must see.
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