Sinopse: Música heavy metal, tinta fresca e a família são as paixões de Jesse, um pintor que luta por se afirmar. Vive feliz com a esposa Astrid e a filha adolescente Zooey, e as coisas melhoram ainda mais quando conseguem adquirir uma propriedade rural no Texas depois do preço baixar devido ao seu misterioso passado. No entanto, depressa tudo muda: o trabalho artístico de Jesse ganha novos e negros contornos, e as coisas pioram quando o filho dos antigos proprietários lhe bate a porta com o intuito de regressar a casa. Sean Byrne, o promissor realizador de “The Loved Ones”(MOTELX 2010), regressa num filme que classifica como uma “Opera Doom” devido a forte presença de heavy metal na banda sonora mas também na própria narrativa.
Opinião: Como fã de terror e heavy metal, este filme tornou-se praticamente obrigatório para além de ser o filme do encerramento do Motelx 2016.
A acção tem uma linha bastante clássica semelhante a tantos outros filmes ligados ao paranormal aos quais já estamos habituados: uma família que se muda para uma casa onde já ocorreram duas mortes e que por esse motivo é tão barata. No entanto, não se resume só ao paranormal mas também à perseguição do antigo proprietário (cujos pais morreram na casa). Acaba por ser uma espécie de paranormal misturado com home invasion.
Especial destaque para as personagens, muito bem construídas, actores excelentes que nos envolvem num filme nada aborrecido, com alguns momentos cómicos e uma excelente banda sonora. Tem mais de thriller psicológico que de horror mas altamente recomendável a quem gosta de terror e heavy metal.
Nota: 8/10