sábado, 10 de setembro de 2016

Baskin (2015)

Sinopse: Cinco agentes da polícia estão a jantar quando são interrompidos por uma chamada de emergência de Inceagac, uma localidade conhecida por ser habitualmente o foco de estranhos rumores. Durante o caminho, uma figura ensanguentada na estrada fá-los despistar o carro para dentro do rio. Mesmo assim, os agentes conseguem chegar a Inceagac e descobrem num edifício abandonado vestígios de um culto que lhes irá literalmente abrir os portões do Inferno… 

Can Evrenol, velho conhecido do MOTELX, exibiu três das suas curtas no Festival, incluindo “Baskin” que deu origem a esta longa-metragem comparada a “Hellraiser” ou aos filmes de Lucio Fulci. Estreado em Toronto, “Baskin” ganha uma nova relevância à luz dos recentes acontecimentos políticos na Turquia.

Opinião: Não sendo um género popular na Turquia, era com grande curiosidade que aguardava esta longa-metragem.
A acção nao tem nada de especial, pelo menos nos primeiros cinquenta minutos de filme. Assistimos às conversas descontraídas dos polícias, com forte conotação sexual, até ao momento em que recebem uma chamada para se deslocarem a um local estranho. Aqui sim o ambiente começa a tornar-se assustador, nalguns momentos até a lembrar O Projecto Blair Witch. Também é a partir daqui que a linha da acção quase deixa de existir e fica tudo um pouco confuso num misto de sonho e realidade, criaturas comedores de carne, tortura etc
Sendo um primeiro trabalho turco neste âmbito, vale a pena ver embora com muitas questões a melhorar. Ambiente e actores muito bem, acção não devia ter sido tão descurada a favor do torture porn.

Nota: 6/10

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