quinta-feira, 28 de março de 2013

The Wicked (2013)


Sinopse:  Esta história é de uma bruxa que vivia numa casa assombrada no meio da floresta. A lenda diz que ela é uma sobrevivente de uma caça às bruxas que ocorreu no século XVIII. Através de uma história passada por gerações, acredita-se na cidade que se alguém atirar uma pedra e partir o vidro da janela da casa onde a bruxa vive... o mal perseguirá essa pessoa. 

A antiga lenda é relembrada quando uma menina de sete anos desaparece da sua casa. E o rumor é de que a menina atirou a pedra. Um grupo de adolescentes vai testar a veracidade de uma lenda, que fala de uma bruxa imortal, mais o resultado é bem maior e aterrorizante do que eles esperava.

Opinião: Era um filme que não tinha em lista de espera e nem sequer tinha ouvido falar dele mas quando me deparo com no IMDB com uma pontuação de 9.3 (11 utilizadores) pensei que talvez valesse a pena.
De facto, vale o esforço. Não é uma longa de luxo mas também não desaponta. Tem uma boa história, bom ambiente, uma fotografia que deixa a desejar e actores/personagens bem fora do estereótipo. Penso que a certa altura acabam por estragar o bom deste filme tentando misturar coisas sem sentido como os momentos gore, que sendo bons, surgem desenquadrados da história paranormal. Penso que poder-se-ia ter investido um pouco mais a aprofundar a história da bruxa bem como o envolvimento que acaba por não ser explorado do avô dos dois irmãos. 
Tem bastantes falhas na acção e na lógica, ainda assim gostei e fiquei entretida. 
Desenganem-se no entanto, não vale mais que um 6.

Nota: 6/10

Forget Me Not (2009)


Sinopse: Chegou a semana em que terminam a escola e Sandy Channing, a presidente da turma da sua escola secundária, devia estar a desfrutar desse momento da sua vida. Mas os seus amigos começam a desaparecer, e Sandy descobre que involuntariamente despertou um espírito de uma rapariga que eles fizeram mal há muito tempo atrás, e ela quer vingança aos responsáveis por isso. Sandy agora tem que desvendar o segredo obscuro do seu passado, e encontrar a razão de tal vingança, antes que seja tarde demais.



Opinião: Permitindo a mim mesma o trocadilho, não é um filme para esquecer mas decididamente não é para lembrar.
A acção está bem construída e a ideia está muito boa embora seja já um tipo de filme muito banal. Penso que a maior falha de Forget Me Not seja a falta de rigor na concretização das cenas e até mesmo de alguns momentos da historia. Os actores também não ajudam muito a melhorar, não por serem maus mas provavelmente por terem sido tão mal guiados quanto foi a acção.
A ideia está muito boa, os flashbacks com um ambiente interessante e os fantasmas com uma excelente caracterização, no entanto, sustos, gore e emoção é coisa que há pouco.
Não sendo totalmente mau, falta-lhe qualquer coisa 



Nota: 5/10

sábado, 23 de março de 2013

Sete Psicopatas (2012)


Sinopse: Sete Psicopatas conta-nos a história de um escritor de guiões que inadvertidamente se vê envolvido no criminoso submundo de Los Angeles, depois dos seus peculiares amigos roubarem o amado Shih Tzu de estimação dum gangster poderoso.


Opinião: Confesso que estava reticente relativamente a este filme por diversos motivos, embora me tenha intrigado de alguma forma a classificação de género como crime/comedy. O facto é que nos deparamos com um estilo a roçar muito o género “tarantiniano”. Não desilude mas torna-se impossível não pensar numa tentativa de imitação.
Na verdade, a base da acção é sobre um escritor que se encontra sem inspiração para escrever o seu próximo guião, cujo melhor amigo, de personalidade completamente desajustada, decide ajudar a encontrar boas ideias. No meio desta relação caótica cruzam-se as ideias baralhadas do escritor com os comportamentos e actividades no mínimo interessantes do seu melhor amigo, tornando o filme um misto de realidade e ficção. As mortes inesperadas, principalmente de personagens principais, a violência gratuita, os assassinos psicopatas estilo gangster e o humor negro tornam este filme quase-genial.
O guião está muito bem escrito, os diálogos são fenomenais e estão construídos de forma inteligente, tanto que por mais ridículos que sejam, se tornam interessantes o que de facto demonstra o enorme talento de Martin McDonagh para a construção deste tipo de guião. É importante salientar ainda a forma como várias histórias, a ficção e a realidade, foram interligadas e de como isso resultou bem se tivermos em conta o estilo a que o filme se propõe.
Adorei a interpretação de qualquer um dos actores com especial destaque para Christopher Walken, Colin Farrell e Sam Rockwell, e a profundidade que deram aos seus personagens.
Penso poder afirmar que se trata de um must see especialmente para os apreciadores de Tarantino. Para os fãs de terror/thriller temos psicopatas, humor negro e muito sangue.

Nota: 7/10

terça-feira, 19 de março de 2013

A Casa do Fim da Rua (2012)


Sinopse: Uma mãe e a sua filha mudam-se para uma nova comunidade e acabam por ir viver ao lado de uma casa com um passado terrível. Nela, anos atrás, uma jovem psicótica assassinou os seus pais. Apesar dos habitantes dessa comunidade insistirem que a rapariga desapareceu após os brutais assassinatos, mãe e filha rapidamente descobrem que a história da sinistra casa está longe de estar terminada... e que a filha pode acabar por se tornar parte do seu legado obscuro.


Opinião: A expectativa era pouca por isso a desilusão não foi muito grande. O filme logo de início apresenta-se com uma cena violenta o que parece prometer. Não é o que acontece no entanto.
A acção desenrola-se em tom de drama familiar com uma mãe e uma filha com claros problemas de relacionamento e confiança. A filha desde que se muda parece interessar-se pela casa ao fundo da sua rua especialmente quando toma conhecimento que lá vive alguém. Depressa ela trava conhecimento e vamos observando que um mistério existe dentro da casa relacionada com os assassinatos e que a certa altura tem uma reviravolta brutal e que pessoalmente achei muito boa.
Não é um filme de terror, mas sim um thriller/drama. Muitas cenas previsíveis e apenas a personagem de Elissa parece ser um pouco mais explorada que as outras. Em termos de diálogos existem algumas falhas, nalguns casos ridículas. 
Observando como um thriller e tendo em conta a reviravolta original, é no que baseio a minha avaliação. 

Nota: 7/10

Hóspedes Indesejados (2011)


Sinopse: O famoso hotel Yankee Pedlar Inn está prestes a fechar as portas após mais de um século de existência. Muitos creem que este é um dos hotéis mais assombrados de Nova Inglaterra (EUA) e os dois últimos funcionários, Luke e Claire, estão determinados a registar provas antes que o hotel feche as portas para sempre.Com a data de fecho a aproximar-se, começam a chegar ao Pedlar Inn estranhos hóspedes que tornam ainda mais sombrio o ambiente do já bastante sinistro e obscuro hotel. Luke e Claire continuam a sua busca e começam a ter alarmantes experiências paranormais. Apreensivos e aterrorizados não percebem que as suas próprias vidas estão agora em risco e que apesar de toda a violência daquela experiência, eles serão apenas referências de rodapé na vasta lista de episódios inexplicáveis deste hotel.

Opinião: Esperava um filme assustador, na certeza porém de que não ia ser nenhum Shining, mas na verdade deparei-me quase com uma comédia.
A acção começa com os dois últimos funcionários a garantir o último fim-de-semana de funcionamento do hotel. Estas duas personagens logo de início se mostram ridículas com diálogos pouco inteligentes e conforme o filme vai avançando, tanto a tentativa de uma história como todos as representações (poucas) dos outros actores se tornam ridículas. 
O hotel não é minimamente assustador e nem mesmo quando Claire tenta captar actividade paranormal conseguimos ficar em suspense. Os actores não prestam um grande serviço, nem o guião, nem o ambiente, nem a acção. Sara Paxton, depois de A Última Casa à Esquerda, devia pensar melhor antes de estragar a sua imagem com um filme de segunda categoria deste tipo.

Nota: 4/10

domingo, 10 de março de 2013

Mamã (2013)

Sinopse: Há cinco anos, as irmãs Victoria e Lilly desapareceram de casa sem deixar rasto. Desde esse dia, o tio Lucas e a namorada, Annabel, procuram-nas incessantemente. Quando, já sem esperança, as crianças são descobertas vivas numa decrépita cabana, o casal questiona-se se as meninas serão as únicas convidadas em casa. Enquanto Annabel tenta que as crianças tenham um estilo de vida normal, cada vez mais se convence que existe uma presença demoníaca na sua casa. Estarão as irmãs a sofrer de stress pós-traumático ou será que um fantasma as visita? Como é que sobreviveram tantos anos sozinhas? Ao responder a estas perturbantes questões, a nova mãe vai descobrir que os sussurros que ouve ao deitar vêm dos lábios de uma presença morta.

Opinião: Um grande filme muito esperado e que foi visionado por terras lusas em primeiro lugar por aqueles que tiveram a oportunidade de ir até ao Fantasporto onde o filme estava a concurso. Só tive a oportunidade de o ver na estreia e soube a novidade de que foi o filme vencedor do Fantasporto. Muito merecido sem dúvida.
A acção começa com o desaparecimento das duas irmãs e esclarece o espectador a propósito do que lhes aconteceu para serem dadas como desaparecidas. Cinco anos depois são encontradas com um ar tão decrépito quanto o da cabana onde viveram. A forma com a história é construída confere muita profundidade no desenvolvimento das personagens, inclusive da presença morta, pois os fragmentos da segunda história são dados passo a passo sem pressas. Um dos focos cai também no que é ser mãe e na relação e amor de uma mãe e os seus filhos.
Claro que o filme tem as suas falhas e acaba por ser todo ele cheio de clichés mas que nos são mostrados com um ambiente e uma mestria diferente do habitual. É tenso, ficamos colados do princípio ao fim e a presença é assustadora.
Aqui é preciso tomar nota da excelente interpretação das duas crianças, Megan Charpentier and Isabelle Nelisse, que sendo tão jovens fazem um trabalho sério, convicto, assustador e bom. Também de notar o papel de Jessica Chastain, que de inicio confesso que achei que fosse ser uma grande falha, provou que tem tudo para dar a um filme como este.
O final do filme achei muito fantasioso mas nada de surpreendente se temos Guillermo del Toro como produtor e acaba por nos dar umas reminiscências de O Labirinto do Fauno.
Bom thriller com bons sustos. Recomendo muito.

Nota: 8/10

A Descida - Parte 2 (2009)


Sinopse: Ferida, desesperada e coberta com o sangue das suas companheiras desaparecidas, Sarah consegue emergir do complexo de grutas onde se encontrava perdida, embora se encontre irracional e sem memória do que lhe aconteceu.

Céptico sobre o relato de Sarah e convencido que a sua psicose esconde segredos sombrios, o Xerife Vaines (Gavan O’Herlily) inicia a sua investigação ao desaparecimento do grupo de jovens. Juntamente com a sua colega Rios (Krysten Cummings) e com a equipa de resgate de Dan (Douglas Hodge), Greg (Joshua Dallas), e Cath (Anna Skellern), decide forçar Sarah a voltar à caverna com o objetivo de resgatar o resto do grupo, onde vão encontrar o pior pesadelo das suas vidas.


Opinião: Como seria de espera esta foi mais uma sequela escusada. Tendo em conta a maioria das sequelas, esta até se encontra numa posição bastante boa pois não sendo nada de especial consegue ser melhor que muitas.
A acção começa exactamente onde o primeiro filme terminou. Sarah consegue sair da gruta, é salva e ainda em choque é levada por um grupo de resgate que a leva novamente para dentro das grutas. Parece-me pouco credível obrigarem um vitima em choque a voltar ao local que a deixou assim. Tudo o resto é mais do mesmo em relação ao primeiro filme, os mesmos sustos, as mesmas criaturas, o mesmo gore, tudo igual salvo um pormenor ou outro em termos de história.
Não sei se terá sido impressão minha mas este filme deixa umas aberturas para uma terceira parte o que espero que não venha acontecer quando até sou da opinião que o primeiro filme deveria ser isolado. Nada a apontar aos actores e ao ambiente pois é igual ao filme anterior.
Nada de especial por já não ser novidade embora continue a ser assustador.

Nota: 6/10

A Descida (2005)

Sinopse: Passado um ano de um trágico e horrendo acidente, seis amigas voltam a encontrar-se para a sua viagem anual, desta vez para uma parte remota das montanhas Apalaches. Já bem dentro da caverna, dá-se o desastre e uma rocha cai, bloqueando o caminho de volta à superfície. As raparigas descobrem que a líder da exposição, a imprudente Juno, as levou a uma gruta inexplorada, de onde ninguém as virá salvar. 
O grupo separa-se e põe-se a caminho na esperança de encontrar uma saída. Mas, existe mais qualquer coisa a observar debaixo da Terra (uma raça de monstros humanóides, que estão adaptados perfeitamente à vida na escuridão). À medida que as amigas percebem que são elas as presas, libertam o seu instinto mais primordial numa guerra contra um horror inexplicável - que ataca sem aviso, de novo e de novo e de novo…

Opinião: Um filme que prova que o mais assustador não é aquilo que se vê mas sim aquilo que não se vê. Rodado em apenas sete semanas, A Descida é um filme que mistura The Hills Have Eyes com The Cave.
A acção começa de forma muito natural com um grupo de amigas exploradoras que se deslocam no seu encontro anual para explorar uma gruta. O suspense começa a ser construído de forma muito subtil, todos percebemos que há algo errado mas não sabemos exactamente o quê. Depois da revelação da líder de que se encontram numa gruta inexplorada o pânico é crescente aliado ao que espreita no escuro e que começa a atacá-las. 
O ambiente de gruta é explorado sublimemente com efeito de câmara e jogos de luzes e é de facto muito assustador e tenso.
As actrizes também fazem um bom trabalho com bons diálogos sem cair no cliché.
Recomendo.

Nota: 7/10

quarta-feira, 6 de março de 2013

Hitchcock (2012)


Sinopse: A cativante e complexa história de amor de Hitchcock através da astuta e sombria câmara da sua mais ousada aventura cinematográfica: a produção do thriller de 1960, "Psico", que viria a tornar-se no mais controverso e mítico filme deste realizador. Quando a tumultuosa produção, contra todas as expectativas, chegou ao fim, nada voltaria a ser igual no mundo do cinema - no entanto poucos perceberam que tinham sido precisos dois para a concretizar.


Opinião: Estava muito expectante relativamente a este filme e mais uma vez me desiludi. E porquê? Devido à publicidade enganosa que foi feita à volta dele. 
É-nos prometido um filme sobre Hitchcock e a produção de Psico. De facto isso também aparece por lá algures mas na realidade esta acção é mais sobre a sua esposa Alma do que sobre Hitch. A forma como lidava com o marido, a sua maneira de ser e até uma atracção pelo escritor de guiões, que escreveu Strangers on a Train para Hitchcock, são todas focadas neste filme juntamente com a dificuldade que passou em lidar com a decisão do marido de financiar Psico mais os ciúmes que tinha por o realizador se sentir sempre tão atraído pelas protagonistas do seu filme.
No que diz respeito a Hitchcock somos muito pouco esclarecidos, em todo o caso é de ntoar a interpretação de Anthony Hopkins que não sendo nem de longe uma das suas melhores faz um excelente trabalho. Scarlett Johanson e Jessica Biel embora não estejam mal também não acrescentam nenhum destaque, só mesmo Helen Mirren como Alma tem uma excelente performance.
Não é um mau filme, mas os fãs de Hitchcock não devem ir com muita expectativa.

Nota: 7/10

Hatchet II (2010)


Sinopse: “Hatchet II” retoma no exacto momento em que em 2006 terminou “Hatchet”, onde a calma mas de temperamento quente Marybeth, está num pequeno barco nos pântanos da Louisiana, lutando pela sua vida enquanto ela tenta se libertar das garras deformada do doentio assassino Victor Crowley. Crowley matou a família de Marybeth assim como outros companheiros que seguiam na mesma excursão turística nos pântanos da periferia de Nova Orleans. Marybeth consegui escapar a Crowley e assim retornar à civilização. Agora, ela irá fazer de tudo para conseguir a ajuda e os meios necessários para voltar para o assombrado pântano de New Orleans e assim vingar a morte da sua família, destruindo Victor Crowley.


Opinião: Para variar, esta é mais uma daquelas sequelas que não honram o mínimo sucesso da primeira. Adam Green é excelente na realização mas devia ter poupado o dinheiro do catchet de alguns actores e investir no grafismo e história do filme.
A acção começa exactamente onde terminou o primeiro filme, mas com outra actriz como protagonista que por sua vez é francamente fraca no seu papel. Mais pormenores sobre a história do assassino são reveladas e Tony Todd assume aqui um papel mais participativo mas a meu ver pouco interessante e útil. 
O festival de gore continua, as situações cómicas e as personagens cliché continuam mas nada de especial relativamente ao primeiro filme, a meu ver é pior. 
E atenção…porque vai haver um terceiro…

Nota: 5/10

Hatchet - Pesadelo no Pântano (2006)


Sinopse: Quando um grupo de turistas de Nova Orleães faz um passeio por um pântano assombrado, dá de caras com a lenda do homem louco e deformado, Vitor Crowley. O que se segue é uma série de cenas psicóticas, repletas de susto, de nudez e de terríveis mutilações. Hatchet Pesadelo no Pântano é um clássico de terror assustadoramente divertido onde brilham Robert ‘Freddy Krueger’ Englund e Tony ‘Candyman’ Todd.


Opinião: A sinopse de facto define tudo o que este filme é: um clássico de terror assustadoramente divertido.
Em termos de acção, esta faz algum sentido e quem sabe algum dia venha a ser aproveitada de outra forma. Neste caso, é mesmo um filme para rir que vai buscar o louco gore dos filmes anos 80 e claro muita nudez a fazer jus a essa mesma década. Se esperam um filme de terror com muito suspense e muitos sustos, não é este o adequado. Um grupo de personagens absolutamente cliché a fazer coisas completamente cliché e a serem mortos de forma cliché mas divertida.
Robert Englund e Tony Todd mas fazem apenas uma pequena aparição e não acrescentam nada em termos de qualidade ao filme em si. Só Kane Hodder que faz de assassino é quem tem um papel de maior destaque, ainda assim não acreditar em reviews que dizem que é este o novo ícone do terror…
Quem quer rir um pouco, passa uma boa hora e meia com este filme. 

Nota: 6/10

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Trilho da Morte (2007)


Sinopse: Um jovem casal, a acampar nas montanhas, enfrenta repentinamente uma aterrorizante história de sobrevivência. Enquanto tomava banho num lago por perto, Sheryl (Brianna Brown) é raptada por um monstro psicopata que a força a participar num ritual satânico juntamente com o seu noivo. Conseguirão eles escapar a este monstro obsessivo? Uma história incrivelmente perversa a evocar os melhores filmes de Stephen King.


Opinião: Muito semelhante ao estilo de Wrong Turn (review de todos em breve) e sem nada de novo a acrescentar ao género, Timber Falls não deixa de ser interessante.
Dois jovens vão acampar nas montanhas e são surpreendidos por um local não tão simpático como aparenta e cujas motivações são, para nós espectadores, credíveis, assustadoras e até originais. Penso que o mais interessante deste filme são as motivações e as acções completamente psicóticas do casal que mantêm os jovens cativos. Também de salientar a beleza das montanhas e a óptima fotografia deste filme.
Os actores que encarnam o casal psicótico têm de facto uma prestação excelente com especial destaque para a personagem feminina. 
Com gore e algumas cenas dispensáveis creio ser um filme que não pode ser posto de parte e que vale a pena dar uma olhada.

Nota: 6/10

Obturador Fatal (2008)


Sinopse: Uma memorável lua-de-mel transforma-se num livro de recordações de horror neste arrepiante filme dos produtores executivos de «The Grudge - A Maldição» e «The Ring - O Aviso». 

Depois de Ben (Joshua Jackson) e Jade (Rachael Taylor), o recém casal oriundo de Nova Iorque, chegarem ao Japão para o mais recente trabalho fotográfico de Ben, descobrem perturbadores reflexos fantasmagóricos de uma jovem mulher nas suas próprias fotografias.Esta inexplicável "imagem espírita" pode estar ligada ao passado de Ben, mas a jovem mulher está determinada a assombrar também o futuro do casal, numa implacável vingança para a qual não há saída.

Opinião: Remake de um original asiático, penso que deve fazer jus ao mesmo. Não tive a oportunidade de ver o original mas certamente bom como a maior parte dos filmes que se fazem por lá.
A nossa atenção é perfeitamente captada logo desde o início com o surgimento dos reflexos nas fotografias que sugerem haver mais do que aquilo que parece. O ambiente e fotografia são muito bons e vão progressivamente criando a tensão perfeita para a atmosfera paranormal. Os actores são credíveis nas suas interpretações e adicionam alguma profundidade às suas personagens.
De salientar a reviravolta final que é surpreendente e muito bem conseguida, bem como a imagem final do filme que é bastante perturbante.
Aconselho, gostei muito.


Nota: 8/10

São Valentim Sangrento (2009)


Sinopse: Há 10 anos, uma terrível tragédia mudou a pequena cidade de Harmony para sempre. Tom, um mineiro inexperiente, provocou um acidente que encurralou e tirou a vida a cinco homens. Um ano depois, no Dia de São Valentim, Harry, o único sobrevivente do acidente, acordou do coma em que estava e assassinou brutalmente 22 pessoas com uma picareta, antes de ser morto também. Dez anos depois, Tom regressa à cidade de Harmony no Dia de São Valentim, ainda assombrado pelas mortes que provocou. Numa tentativa de se redimir do passado, Tom procura a sua ex-namorada, Sarah, agora casada com o seu antigo melhor amigo, Axel, o xerife local. Mas esta noite, após anos de sossego, o terror regressa à pacata cidade de Harmony – há um assassino à solta escondido atrás de uma máscara de mineiro e armado com uma picareta. Tom, Sarah e Axel acreditam tratar-se de Harry, que terá regressado para ajustar contas com eles…


Opinião: Mais um remake de um filme de 1981 mas que na verdade não traz nada de novo. Não melhora nem piora o que já havia sido feito a não ser em termos de realização.
A acção até tem uma história interessante, embora simples, que nos prende e nos deixa em suspense até ao fim na expectativa de quem será o assassino. Não existem grandes reviravoltas e os diálogos também não são nada de especial. Os actores fazem um trabalho razoável não havendo espaço para destacar nenhum deles.
O filme decorre num ambiente de thriller embora com bastantes cenas de gore para satisfazer os fãs mais entusiasmados, e são precisamente estes espaços onde decorre a acção que estão mais bem conseguidos que no filme de 1981, provavelmente pelo recursos a outras técnicas mais modernas.
Um filme sem grande interesse mas em que não se perde nada o visionamento, especialmente em 3D.

Nota: 5/10

247°F (2011)


Sinopse: Quatro amigos de viagem para uma cabana à beira do lago para um fim-de-semana despreocupado, a diversão transforma-se num pesadelo quando 3 deles acabam trancados numa sauna quente. Cada minuto conta e todos os graus importa como eles lutam por suas vidas no calor até 247° C...



Opinião: um filme cuja capa e trailer parecem prometer qualquer coisa mas que realmente não é nada de especial.
A acção não é nada mais que um grupo de amigos a partir para um fim-de-semana e que por azar ficam 3 presos numa sauna. Existem diversos aspectos de início, pelo menos até chegarem à cabana, que me deixarem na dúvida a propósito da construção/profundidade das personagens mas que posteriormente não sofrem qualquer exploração. De facto é bastante assustadora a ideia de ficar preso numa sauna tentando arranjar maneira de sair de lá mas torna-se um filme bastante monótono não passando de um mero thriller, aparentemente baseado em factos reais. 
Quantos aos actores nada a apontar, fazem um bom trabalho tendo em conta o tipo de acção.

Nota: 5/10