sábado, 29 de dezembro de 2018

Slender Man (2018)


Sinopse: Numa pequena cidade do estado de Massachusetts, Estados Unidos da América, quatro raparigas do ensino secundário decidem fazer um ritual na tentativa de desmascarar o mito de Slender Man. No meio do ritual, uma das raparigas perde-se misteriosamente, fazendo com que as colegas acreditem que esta foi, de facto, a última vítima de Slender Man.

Opinião: Slender Man era um filme que prometia muito e o adiamento da sua estreia devido a complicações com o primeiro trailer conseguiu de alguma maneira aguçar a curiosidade.
A história lembra tantos outros filmes e não é nada de original: quatro adolescentes fazem um ritual (ao estilo The Ring) esperando invocar o Slender Man. De facto, uma das jovens desaparece e as outras começam a ter alucinações. A partir daqui, o guião é péssimo, as personagens sem profundidade e sem interesse e as sucessivas aparições do Slender Man fazem com que esta longa se torne aborrecida, sem interesse e pouco assustadora. 
Ponto positivo, a cinematografia bem como a maquilhagem são bastante boas, é pena o resto não acompanhar.


Nota: 5/10

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

The Clovehitch Killer (2018)


Sinopse: Tyler é uma boa criança, escoteiro, criado por uma família pobre, mas feliz, numa cidade religiosa. Mas quando ele descobre que o seu pai, Don, tem uma pornografia perturbadora escondida na sua cabana, ele começa a temer que o seu pai pode ser Clovehitch, um abominável assassino em série que nunca foi apanhado. Tyler une-se a Kassi, uma adolescente nova na cidade que tem uma obsessão mórbida pela lenda do Clovehitch, para descobrir a verdade a tempo de salvar a sua família.



Opinião: Com uma premissa interessante e sendo cada vez mais difícil encontrar bons filmes "originais" no meio dos remakes e sequelas que estão na moda, rapidamente Clovehitch Killer se tornou obrigatório.
A acção envolve-nos de forma inquestionável numa comunidade bastante religiosa onde todos parecem perfeitos. Quando Tyler começa a desconfiar do seu pai, inicia-se todo um processo de desconstrução do mundo perfeito principalmente com a ajuda de Kassi, uma miúda nova na cidade, descrente da forma como todos vivem.
Não existem aqui grandes jump scares ou gore mas é sem dúvida um thriller que nos mantém colados do princípio ao fim. Actores quase irrepreensíveis com destaque para Dylan McDermott que surge praticamente irreconhecível.



Nota: 7/10

domingo, 2 de dezembro de 2018

Sei Que Estás Aqui (2018)

Sinopse: Uma jovem desperta após nove anos em coma. Durante esse período, um fenómeno apocalíptico matou milhões de pessoas e deixou o mundo habitado por escassos seres humanos, que deambulam por um cenário de horror e escuridão. Baseado no romance “Break My Heart 1000 Times”, de Daniel Waters.

Opinião: Pessoalmente, seria muito difícil de agarrar este filme para visionar caso o mesmo não estreasse em Portugal e normalmente o que estreia por cá é um perigo.
A acção até começa de forma interessante criando alguma profundidade nas personagens. Veronica Calder vive uma adolescente perturbada que perdeu o pai num evento apocalíptico que matou milhões de pessoas. À medida que a acção decorre somos mais ou menos esclarecidos sobre o que se passou nesse evento e as consequências que ficaram, nomeadamente um mundo onde vivem uma espécie de espíritos de pessoas que morreram.
A premissa é interessante e os actores não são maus mas a história e o guião,embora cativem na primeira metade do filme, perdem tudo já para o final. 
É de facto uma pena ver tão boas ideias serem tão mal aproveitadas ultimamente.

Nota: 5/10

A Floresta das Almas Perdidas (2017)

Sinopse: Numa floresta densa e remota, o local mais popular para a prática do suicídio em Portugal, dois estranhos conhecem-se. Ele é um pai de família à procura do local onde a sua filha morreu. Ela é uma jovem com uma paixão pela morte. Mas um deles não é quem diz ser.

Opinião: Há muito que tinha esta longa portuguesa na prateleira para visionar e, tendo decidido dar prioridade a outros visionamentos, acabei por deixar passar dois meses da estreia.
A acção foca-se no encontro de dois estranhos numa suposta floresta popular onde se cometem suicídios (a floresta existe mas não é conhecida por haver suicídios) e o diálogo que desenvolvem revela, a seu tempo, que têm ambos objectivos diferentes para ali se encontrarem.
A história é bastante interessante mas perde em vários pontos: os actores são pouco credíveis e sem profundidade, os diálogos tornam-se cómicos e a falta de relação ou de explicação para a forma com o filme termina e como inicia deixa bastante a desejar.
Acho que foi um bom esforço do realizador e sendo o seu primeiro filme, espero ansiosamente para ver como contornará o que correu mal desta vez na próxima.