domingo, 21 de janeiro de 2018

Beth, a Zombie (2014) aka Life After Beth

Sinopse: Zach está inconsolável devido à inesperada morte da namorada, Beth. Quando esta regressa miraculosamente à vida, Zach quer aproveitar ao máximo esta segunda oportunidade que o destino lhe concedeu. Mas a “nova” Beth não é bem a pessoa que era anteriormente, e a vida de Zach não vai propriamente melhorar. Esta primeira obra de Jeff Baena, co-argumentista de «I Heart Huckabees» de David O’Russell, conta com as presenças dos veteranos John C. Reilly e Paul Reiser no elenco e teve a sua estreia mundial na última edição do Festival de Sundance. O filme foi descrito como “encantador, inteligente e hilariante” nas páginas da Variety.


Opinião: Apesar das restrições,já bem conhecidas, que tenho com filmes de terror cómicos decidi mais uma vez dar uma oportunidade ao género, ainda para mais quando foi exibido no MOTELx em 2014. 
A acção é até original dentro dos inúmeros filmes de zombies que conhecemos. Beth morre e todos choram a sua morte, principalmente o namorado com quem ela tinha acabado pouco antes de morrer. Numa das visitas a casa dos pais de Beth, Zach jura que a vê numa janela e não deixa de insistir até descobrir que Beth voltou à vida e que tem estado escondida na casa dos pais. Aproveitam então para recuperar o tempo perdido mas Beth está cada vez mais estranha e dada a alguma violência. 
No fundo, trata-se de um filme de adolescentes até divertido que culmina com um apocalipse zombie pouco usual. Com algum gore e um guião até cómico, não é nada de especial mas merece uma visualização.

Nota: 5/10

sábado, 20 de janeiro de 2018

Os Estranhos (2008)

Sinopse: Os terríveis factos ocorridos na casa de férias da família Hoyt, no nr. 1801 de Clark Road, a 11 de Fevereiro de 2005, não são ainda totalmente conhecidos. Champanhe. Pétalas de rosa. Luz de velas. Era suposto ser uma noite de comemoração para Kristen McKay e James Hoyt. Mas, após saírem da festa de casamento de um amigo e regressarem a casa, tudo entrou em colapso nas vidas do feliz casal. Às 4 da manhã uma pancada na porta e uma voz tenebrosa: A Tamara está?


Opinião: Trata-se de um filme já com dez anos e que não tinha tido oportunidade de visualizar. Com o anúncio da sua sequela The Strangers: Prey at Night já para Março, achei melhor preencher esta lacuna.
A acção é bastante básica, um casal, que ficamos a saber estar a atravessar uma crise, iriam passar uma noite romântica numa casa antiga da família. A tensão entre os dois é evidente e bastante desconfortável. Uma mulher bate-lhes à porta a altas horas da noite a procurar por alguém que não mora ali e é a partir daqui que a tensão, o terror e o pânico são magistralmente criados. Sem cenas de gore e baseado apenas no terror psicológico, este é daqueles filmes que nos deixa a pensar na possibilidade de isso nos acontecer a nós mesmos. O realizador Bryan Bertino conduz de forma inteligente a construção da tensão dando a velocidade correta ao desenrolar dos acontecimentos para terem o verdadeiro impacto.
Ponto negativo: uma vez que o filme segue uma linha bem realista, acaba por pecar nas breves aparições dos mascarados que ora aparecem ora desaparecem como que por magia dando uma impressão quase sobrenatural.
Os actores bons mas na verdade com poucas deixas.
A não perder.


Nota: 7/10

Insidious: A Última Chave (2018)

Sinopse: Os criadores da trilogia Insidious, regressam com Insidious: A Última Chave. Neste thriller sobrenatural, que traz de volta Lin Shaye, como a Dra. Elise Rainier, a brilhante parapsicóloga enfrenta, na sua casa de família, a maior de todas as assombrações.


Opinião: Sendo grande fã de Insidious e tendo ficado desiludida com o ultimo filme, elevei as expectativas para o quarto filme desta saga uma vez que até temos um novo realizador, Adam Robitel.
Quem apreciou a personagem de Elise vai adorar a acção deste filme que começa precisamente com a infância dela e como foi lidar com o seu dom nos primeiros anos da sua vida. Esta é indubitavelmente a melhor parte do filme, o que se segue não difere muito do último filme. Alguns sustos, mais revelações e outra vez os pseudo caça fantasmas que, a meu ver, tiram muito do ambiente a que os dois primeiros filmes nos habituaram. São criadas também algumas pontes entre todos os filmes.
Cinematografia sempre excelente e personagens só a destacar Lin Shave no papel de Elise pois o resto não deixa nada digno de registo.
Em suma, a não perder pela componente histórica do passado e algumas revelações de Elise mas fora isso ficam as saudades do cunho de James Wan.

Nota: 6/10

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

American Mary (2012)

Sinopse: Mary, uma jovem estudante de medicina, vê-se cada vez mais falida e desencantada com a escola médica e os reputados médicos que idolatrou no passado. O apelo do dinheiro leva-a a envolver-se no mundo negro das cirurgias alternativas e da modificação corporal, que deixa mais marcas nela que na sua bizarra clientela. Da mente das gémeas canadianas Jen e Sylvia Soska, depois da auspiciosa estreia com «Dead Hooker in a Trunk», rotulado de fucking awesome por Eli Roth.


Opinião: American Mary não consegue conquistar apenas pela sinopse ou mesmo o trailer do filme. É preciso ver para crer pois esta longa é muito mais do que aquilo que promete. 
A acção centra-se em Mary que se vê numa situação financeira complicada e em ultimo recurso decide ir até um bar fazer uma entrevista para stripper. Ironia do destino, no momento da sua entrevista, os seus conhecimentos como cirurgiã fazem-se necessários com urgência e consegue uma boa soma de dinheiro. A partir daqui começa a ser procurada no âmbito de cirurgias clandestinas e de modificação corporal o que lhe causa inicialmente alguma reticência. no entanto há um evento que muda tudo: Mary deixa a faculdade de medicina e envolve-se neste mundo bizarro ao mesmo tempo que executa um plano de vingança.
Katharine Isabelle é excelente como Mary e a construção da sua personagem envolve-nos completamente. Destaque especial para as personagens mais bizarras que cativam bastante e chamam a atenção para um mundo que muitos de nós desconhece. Ambiente excelente, gore quanto baste, alguma tortura a fazer lembrar uns quantos filmes de renome, peca apenas no final que surge muito rapidamente e com pouco desenvolvimento tornando-se quase forçado.
Decididamente a não perder.

Nota: 7/10

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

47 Metros de Terror (2017)

Sinopse: Durante uma viagem ao México, duas irmãs Lisa e Kate, decidem aventurar-se num mergulho para observar os tubarões, mas tudo corre terrivelmente mal quando o cabo que prendia a jaula de observação ao barco se parte e ambas ficam presas no fundo do oceano a 47 metros de profundidade. Com grandes tubarões brancos famintos próximos da jaula e com botijas de oxigénio para apenas uma hora, elas terão de descobrir como atravessar 47 metros de água para chegar até o barco acima delas.

Opinião: Depois de Gerald's Game, um thriller criado a partir de um azar doméstico efectivamente realista, achei que 47 Metros de Terror surge na mesma sequência mas com um azar bem possível de ocorrer em férias, e merecia por isso o visionamento.
A acção é mesmo aquilo que lemos na sinopse e vemos no trailer. No inicio existe uma tentativa de construção das personagens mas que não resulta muito bem visto as actrizes não serem nada de especial, o guião ser fraco e suscitando pouca simpatia por elas. A emoção começa mesmo quando a jaula bate no fundo do mar e as botijas de oxigénio terem um nível limitado. É este último elemento que se torna crucial para manter a tensão pois, conforme mencionado anteriormente, os diálogos são bem básicos e por vezes ridículos e os tubarões não chegam por si só para manter o interesse.
O final é interessante e embora não seja um grande thriller, consegue nos entreter.

Nota: 6/10

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Feliz Dia Para Morrer (2017)

Sinopse: Uma jovem estudante revive incessantemente o dia do seu assassinato, com todos os excecionais detalhes e aterrorizante final, até conseguir descobrir a identidade do assassino.


Opinião: Quando li esta sinopse, lembrei-me rapidamente do velhinho Feitiço do Tempo, que todos nós já fomos obrigados a assistir aos Domingos à tarde, mas com uma novidade: reviver o dia do seu assassinato e tentar descobrir a identidade do assassino.
A acção começa de forma a nos dar uma visão bem ampla da personalidade de Tree, a típica jovem popular que pertence a uma república estudantil feminina que no meio das suas futilidades tem uma personalidade afectada pela morte precoce da sua mãe. Todos os dias, após perceber melhor o que está a acontecer, Tree tenta descobrir quem é o seu assassino para evitar a sua morte e assim não ter que repetir o dia. É um thriller divertido com a dose certa de comédia, suspense e drama. As teorias elaboradas por Tree levam a que por duas três vezes pensemos que já está tudo solucionado mas afinal não. O guião e os actores fazem um excelente trabalho neste que é mais um thriller divertido que um filme de terror lembrando em muito outro trabalho do mesmo produtor A Visita.
Vale a pena ver.


Nota: 7/10