quarta-feira, 30 de março de 2011

Buried (2010)

Sinopse: Paul Conroy (Ryan Reynolds) é um americano que trabalha como motorista de caminhão no Iraque. Ele acorda, sem saber como, enterrado vivo dentro de caixão de madeira. Sem saber o que aconteceu e o porquê de estar ali, ele tem em suas mãos apenas um telefone celular e um isqueiro. Começa então uma tensa corrida contra o tempo e a falta de ar. A pressão aumenta ainda mais quando os sequestradores exigem um resgate milionário para libertá-lo e um vídeo com suas imagens vai parar no YouTube. 

Opinião: Só a sinopse do filme diz praticamente tudo o que o filme é. Um americano que trabalha no Iraque e é apanhado por terroristas. Estes decidem enterrar Paul vivo e deixam-no apenas com algumas coisas dentro do caixão, uma delas um telemóvel. Após os momentos de pânico ao acordar e ver-se dentro de um caixão, o protagonista (e único actor que o filme efectivamente tem) agarra no telemóvel e é através dele que vai tentar pedir ajuda.
Achei muito engraçada a forma como ele é atendido em todos os serviços para que liga a pedir ajuda. O filme acaba um pouco por satirizar o atendimento telefónico por parte de alguns serviços do nosso dia-a-dia. Achei mesmo o máximo, o protagonista a apontar os números de telefone para onde tem de ligar na tampa do caixão. Ficamos presos à acção na curiosidade do que vai acontecer a seguir e se Paul vai de facto conseguir ser salvo da péssima situação em que se encontra e experimentamos também um pouco da ansiedade e aflição que a acção implica.
Muito boa a forma como foi filmado pois é incrível como fizeram um filme decorrer num espaço daqueles e sempre captando a atenção do espectador. O actor excelente em todos os momentos e em todas as emoções que consegue transmitir. O horror neste filme é mais o psicológico (estar enterrado vivo é por si só um horror lol)

Nota: 6/10

terça-feira, 29 de março de 2011

Vanishing on 7th Street (2010)

Sinopse: Quando uma falha eléctrica ocorre na cidade de Detroit, a mesma fica completamente às escuras.
Um grupo de pessoas encontra-se sozinho, enquanto que a grande maioria da população desapareceu, deixando para trás somente as roupas do corpo, carros abandonados e sombras sombrias.
Rapidamente, a luz do dia começa a desaparecer e os sobreviventes juntam-se num local abandonado. Eles constatam que a escuridão persegue-os e somente os pequenos focos de luz que ainda têm os podem salvar.
Opinião: Trata-se de um filme interessante que nos remete para tantos outros filmes como Guerra dos Mundos, The Mist ou a série Walking Dead. Confesso que estava com bastante expectativa mas acabei por me desiludir.
A acção começa num cinema de um centro comercial onde tudo decorre normalmente até que de repente se apagam todas as luzes. O empregado Paul olha para dentro da sala de cinema apenas para encontrar as roupas das pessoas que lá estavam sentadas. Ao começar a andar pelo centro comercial encontra um segurança e juntos procuram uma resposta. Depressa fica sozinho pois o segurança desaparece no ar deixando a roupa do corpo (importa salientar o tempo que Paul demora a olhar depois que o segurança grita…quando se procura algo e com um grito daqueles acho que se olha logo…). Depois temos outra personagem, Rosemary, que está num hospital quando tudo acontece e que procura incessamente pelo filho (uma personagem um pouco confusa tanto na sua construção psicológica como na linha de situações que lhe sucedem). Tenho de confessar que AMEI a cena da sala de operações, acho que foi o único momento mais perto de gore deste filme.
Seguidamente, um jornalista, Luke, que acorda de manhã e se prepara para ir trabalhar, e quando chega à rua encontra um mundo silencioso sem uma única alma.
72 horas depois, estas personagens vão encontrar o bar Sonny’s, completamente iluminado e alimentado através de um gerador a gasolina, onde vive um miúdo de 12 anos, James. Juntos vão todos tentar encontrar uma forma de sobreviver a um mundo de escuridão povoado por sombras que tenta apanhá-los a todo o custo.
Até aqui o filme é interessante, porém ao caminhar para o final torna-se uma desilusão especialmente o desfecho final.
Tenho a lamentar o facto de o actor John Leguizamo ser mais uma vez mal aproveitado, tendo um papel muito idiota e com diálogos mais idiotas ainda. Considerei igualmente um exagero ver a persongem de Luke constantemente a cair em situações de fuga. Os cenários são muito bons, passam muito bem a ideia de cidade abandonada e o filme consegue incutir um pouco no espectador o medo das luzes se apagarem embora acabe por não criar um ambiente de grande tensão.
Aconselho a ver mas não esperem grandes explicações nem um grande final porque isso não tem.

Nota: 4/10

sábado, 26 de março de 2011

Penance (2009)

Sinopse: Uma jovem mulher inocente é forçada a tornar-se stripper devido a problemas financeiros e acaba nas mãos de um depravado fanático religioso.

Opinião: Eu nem ia dar sequer opinião sobre este filme mas como me questionaram a propósito, vou fazê-lo. Se querem ver, não um filme mau, mas um filme mesmo muito mau é esta a escolha acertada… 
O filme denuncia a sua péssima qualidade logo no início. A protagonista tem problemas financeiros e decide, por conselho de uma amiga, tornar-se stripper por uns tempos para conseguir algum dinheiro. O namorado decide fazer um “documentário” acerca desta decisão, pelo que o filme é rodado como isso mesmo. Até aqui, embora mal concebido, ainda dá para seguir, o pior vem depois. Num dos trabalhos que a amiga de Amelia, ela vai acompanhada do namorado (sempre a filmar), e é apanhada juntamente com duas outras jovens por um fanático religioso. Este homem pretende limpar os pecados das jovens através de inúmeras torturas, torturas estas que me parecem surreais pois a esvaírem-se em sangue como ficavam as mulheres naquele complexo não duravam nem meia hora…
Deparamo-nos com outras situações ridículas como a sugestão da oferta de uma mala com dinheiro se as meninas quiserem ir embora livres, e as que aceitam tão graciosa oferta são presenteadas com um tiro na cabeça… Nas inúmeras possibilidades que Amelia tem de fugir, em vez de se concentrar na fuga, decide filmar as outras mulheres maltratadas para dar como prova na polícia como se o facto de se estar a esvair em sangue e com marcas óbvias de tortura não fosse suficiente…
A única coisa que tenho a louvar neste filme é de facto a personagem de Geeves, o fanático religioso, interpretada por Graham McTavish que realmente é muito creepy…

Nota: 2/10
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1261414/

sexta-feira, 18 de março de 2011

Época das Bruxas (2011)

Sinopse: Séc. XIV. Um grupo de cavaleiros transporta uma rapariga, suspeita de bruxaria, até um mosteiro onde irá ser julgada pelos monges. Mas a viagem vai ser mais longa do que imaginavam.
Opinião: Tive sérias reticências relativamente a este filme, não por Nicolas Cage mas mais pelo facto de ser classificado como fantasia… No entanto, foi uma agradável surpresa perceber que afinal tinha mais cenas gore que o que pensava.

A história começa no século XIV, época das cruzadas e em que a igreja católica abusava do poder que tinha condenando quem bem entendesse como hereges, bruxas e inimigos de Deus. Behmen (Cage) e Folsen (Perlman) são dois cavaleiros das cruzadas, amigos de longa data que decidem abandonar a sua missão por considerarem que as suas batalhas já não eram bem em nome de Deus. Na sua jornada, vão parar numa cidade contaminada pela peste negra e que cujos habitantes consideravam ser obra de uma bruxa que tinham presa num calabouço. Ao serem reconhecidos como desertores, os dois amigos são confrontados com um pedido: levar a suposta bruxa até outra cidade para ser submetida a um julgamento justo.
A acção do filme não é nada de extraordinário, uma historia simples que acaba por prender pela curiosidade de saber o que vai acontecer à suposta bruxa. É de louvar a interpretação desta actriz, Claire Foy, que faz o seu papel com muita excelência: do ar de menina inocente depressa passa ao ar de bruxa demoníaca o que nos suscita dúvidas a nós e ao protagonista Nicolas Cage. Os restantes actores nada a apontar, papel normalíssimo, diálogos sem grande conteúdo salvo algumas piadas felizes. Adorei os cenários sombrios que conferiram um grande suspense em certas situações e a caracterização das várias personagens especialmente no final. O final precisamente foi mais ou menos o esperado, mas não poderei adiantar mais pois corro o risco de *spoiler*.

Nota: 6/10

terça-feira, 15 de março de 2011

The Clinic (2010)

Sinopse: Atravessando o país numa viagem com o seu noivo, Beth acorda sozinha para o pior pesadelo de uma mãe, numa clínica isolada. Ate onde irá ela para salvar o seu bebé?

Opinião: Depois de já ter visto muita coisa do género como Penance, Hush ou Timber Falls (que até foi um filme que gostei bastante) não esperava um filme assim tão bom.
No inicio do filme temos a típica cena na longa estrada no meio do nada em que uma carrinha quase abalroa o carro dos protagonistas. Devido ao cansaço, o casal decide parar num motel para descansar antes de continuar a viagem. É aqui que desaparece a jovem grávida para vir acordar numa banheira cheia de gelo com a barriga cosida no local onde antes estava o seu bebé. Acaba por descobrir que existem mais mulheres na mesma situação que ela. Daqui para a frente é tudo uma luta pela sobrevivência e pela força de querer encontrar a criança que lhe foi tirada.
Os actores têm uma óptima performance, os diálogos são muito bons e coerentes e de facto existe uma história! A acção decorre de forma organizada e tem um aspecto que considerei o máximo: passa-se em 1976!! Não há telemóveis, computadores nem nada de modernices para estragar o suspense do filme. O cenário também ajuda muito, será o género de uma quinta de criação de animais, labiríntica e com um ar gélido.
Enfim, temos sangue, temos momentos de tensão (há um brutal mas não vou ser spoiler ahahah) e temos uma revelação final que dá um outro gosto ao final do filme.
Recomendo.


Nota: 8/10

terça-feira, 8 de março de 2011

O Último Exorcismo (2010)


Sinopse: Em O Último Exorcismo quando o reverendo Cotton Marcus chega à fazenda de Louis Sweetzer na Louisiana, ele espera realizar mais um exorcismo de rotina. Fundamentalista, Sweetzer entrou em contacto com o
pregador, como um último recurso, certo de que sua filha adolescente Nell está possuída por um demónio que deve ser exorcizado antes que uma tragédia inimaginável aconteça. Cotton permite que seu último exorcismo seja filmado para a realização de um documentário. Mas, ao chegar à fazenda da família, ele se surpreende ao perceber que nada se compara ao verdadeiro mal que encontra lá. Agora, tarde demais para voltar, as crenças do reverendo Marcus ficam abaladas até o âmago, quando ele e a equipe de filmagem precisam encontrar uma maneira de salvar Nell e salvarem-se também, antes que seja tarde demais.

Opinião: Temos aqui um filme de terror, classificado de terror mas de terror…não tem nada! Na realidade este filme é todo uma grande palhaçada. Cotton Marcus é um homem que se dedicou a fazer exorcismos e a salvar almas perdidas mas na realidade é tudo uma farsa. Este reverendo ainda diz umas piadas ao longo do filme, e finge fazer um exorcismo pois acredita que as coisas estão na cabeça das pessoas.
Se estão à espera de um filme estilo O Exorcista esqueçam, isto não tem nada a ver. É de louvar os actores, que são bons tendo em conta que o filme é gravado como um documentário, que também se deve salientar que esta muito bem. Quanto a sustos e horror só mesmo o ar tenebroso da jovem Nell porque de resto só para rir. O final do filme deixa muito a desejar.
Não é um filme que aconselharia mas só pela curiosidade se calhar vale a pena…

Nota: 5/10

The Tortured (2010)


Sinopse: A vida de um casal de classe média alta é destruída quando o seu único filho é raptado e morto. Obcecado por vingança, o casal aproveita a oportunidade para raptar e torturar o assassino.
Opinião: Este filme é extremamente idêntico ao filme francês Les Sept Jours du Talion. Após alguma pesquisa não consegui identificar exactamente qual dos dois estreou primeiro, mas fiquei a saber que The Tortured dos mesmos produtores de Saw, foi realizado em 2007 tendo passado dois anos e pouco em standby.
Em tudo o filme é semelhante ao francês (ou será o contrário), a história começa com um casal e o filho no momento em que a mãe sai de casa para trabalhar. A criança fica a brincar no jardim da casa e é raptada daí mesmo sendo o pai incapaz de impedir o rapto. A criança é assassinada e começa todo um mundo de devastação na vida deste casal que acaba por se separar, devido às discussões e acusações constantes. É o pai do menino que arranja um plano para raptar o assassino da carrinha da policia e fala com a ex-mulher para esta se juntar a ele. Apesar de alguma relutância, os dois acabam por se juntar e tocar com o plano para a frente. As coisas não saem exactamente como planeadas pois as carrinhas acabam por ter um acidente e é no meio da confusão e já com o assassino bastante ferido que o casal o leva para uma casa no meio do nada. Ao contrário do filme francês aqui a tortura é bem mais wicked bem com o final que para mim foi mesmo o típico final à psycho…

Pontuação: 7/10

Les Sept Jours du Talion (2010) (aka Seven Days)

Sinopse: Quando a sua filha de 6 anos é encontrada morta e violada, o cirurgião Bruno Hamel decide fazer o culpado pagar e sequestrá-lo durante sete dias numa casa isolada. Bruno crê poder exorcizar a morte da sua filha por meio de dolorosos suplícios infligidos ao culpado. Mas face à incompreensão da sua mulher, que lhe suplica para parar, Bruno refugia-se na solidão e no silêncio e continua em frente com o seu plano. O polícia Hervé Mercure, que ainda está a recuperar da morte da sua mulher, é encarregado da investigação, mas as numerosas precauções tidas por Hamel e a aproximação do prazo complicam as coisas.

Nota: traduzido do francês por Patrícia Serra
Opinião: não tinha grandes expectativas em relação a este filme e confesso que em muito por ser francês. A esta altura e depois de alguns filmes franceses que tenho visto já começo a perder esta reticência. Um filme com uma boa história e com um bom desenrolar.
A menina sai de manhã para a escola como todos os dias, mas nunca chega ao seu destino. É mais tarde e depois de muitos apelos dos pais, encontrada morta e aparentemente violada. O sofrimento destes pais está muito bem retratado, os actores estão de facto de parabéns. Bruno Hamel decide então vingar-se e no dia do julgamento rapta o individuo da carrinha que o iria transportar para o tribunal, e leva-o para uma casa isolada. É aqui que o filme atinge o auge de violência e sofrimento. Sendo Bruno um cirurgião, este filme teve mais do que espaço de manobra para as ideias de tortura e sofrimento e capacidade de manter o torturado vivo (muitas vezes quase ressuscitado). O final do filme ao mesmo tempo que é uma “desilusão” para muitos, é uma lição de vida para outros. Pessoalmente ainda não me decidi por uma das duas. Os franceses estão de parabéns!
Pontuação: 8/10

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mirrors 2 (2010)

Sinopse: Quando Max, que está a recuperar de um acidente traumático, aceita um trabalho como segurança nocturno, começa a ter visões de uma misteriosa mulher no espelho da loja.


Opinião: Sendo este filme uma sequela é impossível analisá-lo sem fazer comparações com o primeiro. Em Espelhos temos um Kiefer Sutherland como actor principal e Alexandre Aja como realizador, este último com filmes de terror como The Hills Have Eyes, e isto por si só já sobe e muito a parada. No entanto não se trata de um grande filme a meu ver…
Mirrors 2 conta-nos a história de Max Matheson que vai trabalhar para a empresa do pai, após uma longa recuperação de um acidente de carro. Nas noites começa a ter visões com uma mulher que vem a saber ser uma funcionária desaparecida, ainda procurada pela irmã. Max estabelece contacto com a jovem e a partir daqui começam a tentar perceber o que se passou realmente.
Os actores são de alguma forma fraquitos, os diálogos e a profundidade de sentimentos deixam mesmo muito a desejar. Somos presenteados com algumas cenas gore porreiras mas se estão à espera de sustos e conteúdo interessante, esqueçam.
Aconselho o visionamento pois de uma forma geral entretém-nos durante hora e meia.

Pontuação: 6/10

The Traveler aka Mr. Nobody (2010)

Sinopse: Numa escura noite de Natal numa pequena cidade, o xerife solitário do turno da noite encontra um homem misterioso que atende pelo nome de Mr. Nobody. Conforme a noite avança, a xerife descobre que ele não é apenas um ninguém, mas um assassino vingativo cujo passado ameaça assombrar a todos.


Opinião: Eu simplesmente amei este filme!! Uma noite calma de trabalho na noite de Natal, numa esquadra de uma pequena cidade é interrompida com a chegada de um estranho que atende pelo nome de Mr. Nobody. É Val Kilmer que veste a pele desta personagem e muito bem. Kilmer sendo um homem bem parecido dá a Mr Nobody o ar sinistro perfeito que sela com a música Lacrimosa, de Mozart, que o próprio assobia ao longo do filme.
O decorrer da acção está uma coisa de brutal, a chegada do estranho e as confissões que ele deseja fazer e o que delas advém estão excelentes. O final confesso podia estar bem melhorzito ou pelos menos mais bem construído. Aconselho este filme vivamente, de facto amei!

Pontuação: 10/10

I Spit On Your Grave (2010)


Sinopse: Um remake ainda não classificado do filme de culto de 1978.
Uma bonita jovem da cidade, Jennifer Hills, aluga uma cabana isolada no campo para escrever o seu último romance.
Em pouco tempo, um grupo de locais deliquentes subjugam Jennifer a um pesadelo de degradação, violação e violência. Deixada para morrer, ela volta para se vingar.
Opinião: De acordo com algumas opiniões que já tive a oportunidade de ler, o filme de 1978 é bem melhor que o remake mas como não vi o original não posso opinar.
Quanto a este remake, gostei imenso do desenrolar de toda a acção, a chegada da jovem e o primeiro contacto com o grupo de locais que viria mais tarde a persegui-la. A intensidade e o ambiente conseguido no momento de violência psicológica contra Jennifer está também excelente. Os diálogos e os actores nem sempre estão muito brilhantes mas de uma forma geral até passam. O maior defeito que encontrei neste filme foi o desaparecimento e o reaparecimento de Jennifer. Nunca ficamos a saber o que aconteceu com Jennifer no período de tempo em que se prepara para a sua vingança e ao mesmo tempo tenta sobreviver. Temos uns vislumbres do que eventualmente terá acontecido já durante a sua vingança.


Nota: 7/10