quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Outcast (2010)

Sinopse: Mary e o seu filho, Fergal, mudam de casa regularmente para despistarem Cathal, um homem perigoso cuja intenção é matá-los utilizando uma antiga prática de magia negra. A única defesa de Mary é utilizar a mesma magia para proteger o filho. Quando os habitantes da localidade para onde se mudaram começam a aparecer brutalmente assassinados por uma força desconhecida, o temor agrava-se. Será Cathal o responsável? A primeira longa-metragem do irlandês Colm McCarthy, realizador com currículo essencialmente televisivo, inspira-se no folclore da Irlanda para convocar um mundo de bruxaria e lobisomens misturado com um conceito de terror urbano muito característico das Ilhas Britânicas.


Opinião: Por ser mais um dos filmes apresentados no Motelx deste ano fiquei curiosa em visioná-lo. Também fiquei atraída pela sinopse apesar de à partida não estar à espera de um grande filme. De facto não é um grande filme, de um estilo muito próprio, como diz a própria sinopse, baseado num conceito de terror urbano.
A história não é má embora confusa. Tem algum gore, muitas vezes exagerado e as cenas não são muito convincentes, sejam as de horror como os diálogos entre actores. Tem também uma componente sexual muito alta que, pelo menos para mim, não gosto de ver em filmes de terror. Quanto aos actores também não são grande coisa excepto a actriz que faz de mãe de Fergal, Kate Dickie, que creio ser a única a conseguir ser convincente. A sinopse promete uns assassínios brutais e suspense mas não tem nem um nem outro. Dos assassínios só se ouve o som e o suspense para mim é zero.
Não é um grande filme, mas também não é tão mau assim se tivermos em conta que é um filme de estilo muito próprio e irlandês.

Nota: 4/10

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