quinta-feira, 4 de abril de 2019

Glass (2019)

Sinopse: "Glass", co-produzido e dirigido por M. Night Shyamalan, é a terceira e última parte da chamada trilogia “Eastrail 177”. A sequência inclui “O Protegido” (Unbreakable, 2000) e “Fragmentado” (Split, 2016). Bruce Willis e Samuel L. Jackson voltam aos seus papéis de “O Protegido”, enquanto James McAvoy e Anya Taylor-Joy regressam às personagens que desempenharam em “Fragmentado”.

Opinião: Muita expectativa já provou anteriormente não ser benéfica no que diz respeito a sequelas mas era impossível não ficar entusiasmada com a terceira parte da trilogia. Não digo última conforme tem sido afirmado pois existem questões que ainda poderão ser exploradas: spin off quem sabe que está tão na moda.
A acção começa por reunir as três personagens principais: David Dunn, o herói, Mr. Glass o vilão e Kevin que creio não o conseguimos exactamente situar. Uma vez reunidos numa instituição, Mr. Glass vai aproveitar-se das suas múltiplas personalidades para organizar uma fuga da mesma. Parece simples mas não é. Ao longo do filme, de passo lento mas conciso, vamos encontrando as referências aos filmes anteriores e principalmente a O Protegido, pois regressamos à temática do herói e do vilão e das habilidades sobre-humanas que possam ter e também outras personagens como a mãe de Elijah, o filho de David e Casey, a jovem que escapou ao rapto de Kevin. Kevin é o elo que os une.
Embora considere um bom filme, Glass ainda deixa muito a desejar. James McAvoy é mais uma vez a estrela sem qualquer apontamento, Bruce Willis mantém a pouca profundidade da sua personagem e Samuel L. Jackson continua a revelar cada vez mais de si proporcionando reviravoltas surpreendentes com mestria.
Ponto negativo, já não aprecio a personagem de Sarah Paulson e acho que não acrescenta muito ao filme, penso que outra actriz poderia ter dado outro impacto e até tornado a longa melhor que o esperado.
Não é espectacular mas é um filme a não perder para quem viu os anteriores.


Nota: 6/10

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