sexta-feira, 29 de junho de 2018

Hereditário (2018)

Sinopse: Quando Ellen, a matriarca da família Graham, morre, a família da sua filha começa a desvendar segredos enigmáticos e aterradores sobre os seus antepassados. Quanto mais descobrem, mais se veem emaranhados no sinistro destino que herdaram. Uma tragédia familiar torna-se assim em algo sinistro e profundamente desconcertante, levando o género do terror a novos patamares com esta história sobre o pesadelo de heranças familiares.

Opinião: Embora com um realizador a estrear-se nas longas metragens, criei algumas expectativas pois com tantos filmes que têm estreado e que não têm sido grande coisa, este podia ser algo de novo. Cumpriu a expectativa nalguns aspectos.
A acção começa mais como um drama familiar, com o funeral da matriarca da família e um estranho período de luto acompanhado de alguns fenómenos inexplicáveis. Com a inesperada chegada de outra tragédia nesta família, este filme toma contornos de um drama bem tenebroso. Aster é um mestre na construção da tensão, do pânico e do drama familiar. A cinematografia absolutamente espectacular: o som, o espaço e o ritmo com que a acção avança aliada a uma excelente performance dos actores (destaque para Toni Collette) cria o ambiente perfeito de horror e loucura.
O ponto negativo é o final. A reviravolta final não é bem isso e depois de quase duas horas a ser envolvida neste clima de horror, em dez minutos se conclui este filme de forma pouco memorável.
Espero ansiosamente pelo próximo trabalho de Ari Aster com as devidas correcções às falhas da sua estreia.


Nota: 7/10

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