quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Mandy (2018)

Sinopse: 1983. Algures numa região isolada das Shadow Mountains na Califórnia, o lenhador Red Miller vive apaixonado pela encantadora e misteriosa Mandy Bloom. Mas a vida pacata que construiu para si mesmo desmorona súbita e tragicamente quando um grupo descontrolado de idólatras invadem furiosamente o seu idílico paraíso. Destroçado, a existência de Red resume-se agora a um único pensamento: vingança. Estreado em Sundance, presente na Quinzena dos Realizadores de Cannes, o muito aguardado segundo filme de Panos Cosmatos (“Beyond the Black Rainbow”) tem desta vez Nicolas Cage como protagonista, mas mantém a capacidade para induzir estados alternativos de consciência no espectador. É também o último filme que conta com a música do malogrado compositor islandês Jóhann Jóhannsson.

Opinião: Apesar das muitas más opiniões sobre os filmes cujo protagonista é Nicolas Cage, eu sou grande apreciadora deste actor e não perco a oportunidade de ver um filme com ele. Mandy passou no MOTELX2018, sessão a qual não pude comparecer e que visualizei posteriormente.
A acção evolui de forma muita lenta e a primeira meia hora em que há uma ténue construção de personagens chega a ser aborrecida. Só quando estes fanáticos invadem a casa do casal é que nos começa então a despertar mais o interesse. Com uma cinematografia espectacular e bastante psicadélica, este filme falha um pouco na profundidade de história. No entanto, penso que a ideia seria criar uma obra de arte, na verdadeira acepção do termo, mais do que fazer um tenso filme de terror. 
Os actores, com especial destaque para Cage, estão muito bons e Cage perfeito ao adequar o comportamento e expressões ao clima geral que este filme transmite. Não sou muito fã de filmes grindhouse e talvez por isso não fiquei muito impressionada, já para os fãs vai certamente fazer as delícias.

Nota: 6/10

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